Realizaremos o levantamento da situação do negócio: dos problemas, das limitações jurídicas, operacionais, administrativas e tudo mais que estiver impedindo a sobrevivência, crescimento da operação ou esteja exposto a algum risco. É claro que parte do levantamento das informações vem da narrativa dos stakeholders. É comum assistirmos a situações em que os sócios estão focados na organização do caos, no apagar de incêndios diários, sem a devida atenção à origem real desses sintomas, o que procuramos promover com prudência e eficiência.

É chegada a hora de validar, através de dados e informações reais, todo cenário narrado pelos empresários. Esta fase consiste no levantamento de todas as informações jurídicas da empresa. O objetivo é descobrir onde estão os “pontos de dor” que geraram tantos desequilíbrios nas diversas áreas. De suma importância a avaliação do nível de conhecimento técnico dos sócios diretores e seus gerentes nos assuntos ligados às questões empresariais, principalmente as operacionais. É o conhecimento aliado ao comportamento de execução que gerará a transformação do ambiente de negócios tão almejada pelos sócios.

Fase de análise histórica do fluxo de processos e passivos da empresa, bem como tudo que for necessário para compreender a origem dos atuais problemas. Essa análise retrospectiva tem como propósito o entendimento das variáveis históricas que provocaram os diversos sintomas negativos na empresa e criar condições básicas para o desenvolvimento das projeções futuras. É aprender com o passado para planejar o futuro.

Momento de propor um conjunto de ações com vistas a “tapar os buracos (drenos)” descobertos nas fases anteriores, que será executado na fase seguinte. Além disso, é a fase da projeção, levando-se em consideração a execução das ações propostas (análise prospectiva) e os diversos resultados efetivos.

Na fase anterior – análise prospectiva – tudo foi planejado e os resultados estimados, mas na verdade nada mudou, pois no papel tudo é possível e exequível. Agora, é chegada a hora de “arregaçar as mangas” e colocar em prática tudo que foi proposto e aprovado. Para termos a certeza que “estamos no caminho planejado”, mensalmente será feito o acompanhamento entre o que foi projetado e o que foi realizado, se necessário, correções de rotas deverão ser feitas.

Essa última etapa tem como propósito estabelecer uma central de controle na qual, por meio de indicadores de desempenho e resultado, o empresário disponha da possibilidade de monitorar os diversos indicadores e, quando necessário, possa agir na busca da correção dos problemas, sem que já seja tarde demais e altamente dispendioso.